terça-feira, 27 de maio de 2014

Vinho tinto previne aparecimento de cáries dentárias


 Vinho e a saúde oral


O vinho tinto tem potencial para prevenir o aparecimento de cáries dentárias. A conclusão é de um novo estudo conduzido por investigadores espanhóis que poderá contribuir para o desenvolvimento de produtos naturais que combatem os problemas dentários com um mínimo de efeitos secundários.

A investigação, publicada recentemente na revista científica Journal of Agricultural and Food Chemistry, foi levada a cabo por uma equipa coordenada por Victoria Moreno-Arribas do CISC Madrid, Espanha, com o objectivo de comprovar os resultados de trabalhos anteriores que apontavam para a possibilidade de o vinho e os extractos de sementes de uva conseguirem desacelerar a proliferação de bactérias na boca.

Em comunicado, Moreno-Arribas e os colegas explicam que os problemas dentários, como as cáries, a doença periodontal e a perda de dentes, afectam entre 60 a 90% da população global, sendo muito comuns um pouco por todo o mundo graças ao crescimento, na cavidade oral, de bactérias que são difíceis de matar.

Segundo os investigadores, estas bactérias formam placa e produzem um ácido que danifica os dentes. A escovagem - à semelhança dos elixires orais - é importante para combater esta situação, mas os seus efeitos são limitados, pelo que a equipa decidiu debruçar-se sobre o potencial dos polifenóis presentes no vinho na prevenção desta realidade a longo-prazo.
O grupo cultivou, em laboratório, bactérias responsáveis por este tipo de problema e mergulharam-nas, durante poucos minutos, em diferentes líquidos, entre os quais vinho tinto, vinho tinto sem álcool, vinho tinto misturado com extracto de sementes de uva, água e álcool etílico.

Morena-Arribas e os colegas acabaram por concluir que o vinho tinto, com ou sem álcool, e o vinho com extracto de sementes de uva foram as soluções mais eficazes para a eliminação das bactérias.

Os especialistas acreditam que os polifenóis - compostos presentes no vinho tinto, nas sementes e nos "restos" da produção vitivinícola - serão os responsáveis por esta acção benéfica, já que conseguem bloquear a acção da bactéria "streptococcus mutans" (commumente encontrada na boca), fazendo com que as bactérias boas proliferem e as más sejam impedidas de danificar os dentes.
in www.boasnoticias.pt

 

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quarta-feira, 7 de maio de 2014

11 riscos em usar piercing na língua


Quer se goste quer não, o piercing é um dos adereços mais populares entre os jovens do século XXI. Não se trata apenas de uma moda passageira. Nem de uma tendência louca do mundo ocidental. O uso de piercings - imagine-se - já era comum na antiga era dos faraós!

Mas uma coisa é estilo, moda, outra é de facto a nossa saúde.

É verdade que o piercing pode ser seguro. Mas também é verdade que pode não ser. E na zona da língua, implica riscos que você pode (ou não) estar disposto a correr. É importante que os saiba em primeiro lugar. Veja agora os 11 perigos mais comuns, para quem usa ou está a pensar em colocar um piercing na língua:



"O que me pode acontecer de mau se colocar um piercing na língua!?"




1# Alergia ao material de que é feito o piercing


Comece por saber de que material é feito o piercing que vai colocar. O titânio, o aço cirúrgico e o ouro são metais anti-alérgicos e podem facilitar o processo de cicatrização. Outra opção é o silicone, cada vez mais comum nos estúdios de Body Piercing.







2# Contrair doenças transmissíveis pelo sangue


A esterilização da agulha a utilizar na colocação de um piercing é absolutamente fundamental. Neste capítulo, não facilite. Algumas infecções graves como a Hepatite B, C, D e G podem ser transmitidas por esta via. O Instituto Nacional de Saúde é dessa mesma opinião.






3# Endocardite


Depois de perfurada a língua, a ferida deixada pela agulha é uma porta de entrada para os milhões de bactérias que habitam a nossa boca.
A viagem até ao coração é longa. Mas as bactérias que o atingem podem provocar a inflamação das válvulas e tecidos cardíacos. Ou seja, Endocardite.


➫ Em caso de doenças cardíacas congénitas, consulte o seu médico antes da perfuração.



4# Infecção localizada


É importante cumprir as etapas do processo de cicatrização. Lembra-se dos milhões de bactérias de que falámos no parágrafo anterior? Proteja-se delas. Salvaguarde a sua língua e gengivas. Desinfecte a zona perfurada com anti-séptico, diariamente, durante o período recomendado. 

Última nota: algumas infecções começam na tentação de mexer, forçar ou coçar a zona do furo. Dê tempo ao tempo.





5# Dor e inchaços na boca


O processo de cicatrização da ferida demora tempo. Vão ser algumas semanas, em que estará impossibilitado de fazer a sua rotina normal. A língua poderá inchar. E em casos mais raros poderá sentir dificuldade em respirar pela boca, pelo fechamento da passagem do ar.






6# Ferimentos na gengiva


Uma vez instalado, o piercing oral é uma ameaça para as suas gengivas. Evite o contacto. As suas gengivas ficaram com um aspecto fora do normal? Sente os dentes mais frágeis do que é costume? Podemos estar perante um caso de recessão gengival.

Marque aqui a sua consulta.





7# Atrofio da fala e mastigação


Habitue-se a uma ligeira diferença na função da boca. A salivação pode inclusive aumentar. E ao nível da fala, poderá notar mudanças na pronunciação de certas palavras.

Há ainda quem sinta que a mastigação se torna "confusa", pela tendência a misturar o piercing com a comida durante o início do processo digestivo.





8# Morder o piercing


É talvez o acidente mais referido por quem tem um piercing na língua. Existe o perigo de traumatizar o dente. É por isso importante que redescubra a postura da língua durante a mastigação. 

Em caso de fractura ou luxação do dente, saiba o que fazer aqui.







9# Migração dentária


Na presença do novo objecto, a boca pode adaptar-se de forma a garantir o convívio entre dentes e piercing oral. Alguns poderão mover-se. Isto significa que a estética/alinhamento do seu sorriso poderá ser afectado.

Em caso de desarmonias no sorriso ou mordida, saiba o que pode fazer aqui.






10# Engolir o piercing


Há relatos de situações em que o piercing é engolido involuntariamente. Pode não ser caso para alarme. Mas existe de facto o risco de asfixia ou perturbação do aparelho digestivo ou pulmões, dependendo do volume e dimensão do piercing em causa.

Última nota: antes das refeições, certifique-se que as várias partes do piercing estão presas e bem apertadas.







11# Desgaste gengival e dentário severo


O atrito normal entre piercing e dentes, lábios e gengivas pode causar-lhe problemas. Algumas lesões periodontais e dentárias resultam do trauma causado por este atrito.

Na imagem é possível observar de que forma o dente pode ser danificado, mesmo que a fractura ou luxação não se verifique.





Clique aqui e dê-nos a sua opinião sobre a Clínica!






Por isso: quer fazer um piercing oral da forma mais segura possível? Aqui está a lista de pré-requisitos a cumprir:


➫  É inverno  (Água salgada, a areia e o suor aumentam o risco de infecção) 
➫  A vacina anti-tetânica está em dia  
➫  O estúdio de Body Piercing escolhido é certificado pelas autoridades competentes 
➫  As agulhas utilizadas são descartáveis e abertas à sua frente 
➫  Não sofre de doenças cardíacas congénitas 
➫  O responsável pela perfuração tem a vacina anti-tetânica em dia 
➫  Desinfecte a zona perfurada com anti-séptico durante o período recomendado, diariamente 



Até para a semana!  


 Dentarmed - Clínica Médica e Dentária 
 214015430 | 91 8224338 | dentarmed@gmail.com
 Rua dos Castanheiros - Loja 3B
 2810-036 Almada
 www.dentarmed.com

© Tiago Severino